Conhecendo as causas que explicam os fracassos na implantação e utilização do Planejamento Estratégico, se torna mais fácil identificar os Fatores Críticos de Sucesso capazes de anular ou atenuar essas causas de
fracasso. Caso você não conheça essas causas, sugerimos que leia antes o Post “Por que o Planejamento Estratégico Falha”

Os principais Fatores Críticos de Sucesso do Planejamento Estratégico incluem:

Apoio incondicional da Alta Direção da empresa.

O presidente da empresa – e não só o responsável pelo projeto – precisa agir como “apóstolo” do Planejamento Estratégico. É indispensável que ele dê o exemplo prático da relevância que esse trabalho tem para o futuro do negócio, sendo o seu principal “patrocinador”. Evidentemente, isso implica abrir espaço na agenda para tratar dos assuntos do planejamento; mais do que isso, implica posicionar-se com consistência e com perseverança diante dos desafios inerentes ao processo.

Comprometimento de todos os gestores e colaboradores da empresa.

Este compromisso pode ser fortalecido pela elaboração de uma Carta de Compromisso, na qual a direção da empresa formaliza sua decisão de adotar o Plano Estratégico como principal instrumento de gestão.

Utilização de um processo metodológico consistente e testado.

A utilização do método adequado é outro ponto essencial para o sucesso do Planejamento Estratégico. Caso contrário, corre-se o risco de que a superficialidade de análises e projeções façam com que certas propostas estratégicas não tenham sustentação lógica, constituindo-se em nada mais do que “meros achismos”.

Identificação e envolvimento de todos os “stakeholders”.

É fundamental para o sucesso do planejamento estratégico que todas as partes interessadas participem da sua elaboração do plano e acompanhem seus resultados.

Comunicação, tradução e desdobramento adequados do Plano.

Isto implica em dar ampla divulgação ao Plano Estratégico da organização, de forma a garantir que ele é de conhecimento de todos os gestores e colaboradores, mesmo daqueles que não participem diretamente da sua elaboração, atualização ou execução.

Monitoramento periódico e sistemático dos Planos de Ação.

Consiste em divulgar, de forma sistemática e periódica, os resultados decorrentes da execução do Plano Estratégico para todos os diretores, gestores e colaboradores, estabelecendo um protocolo para correção de desvios e mitigação de riscos.

Agilidade na tomada de decisões que afetem a execução dos Planos de Ação.

Trata-se aqui de dar um tratamento prioritário às decisões que afetam o Plano Estratégico, de forma a garantir que os Planos de Ação não sofreram soluções de continuidade pela falta de decisões em tempo hábil.

Disponibilidade, em tempo hábil, dos recursos necessários à execução dos Planos de Ação.

Consiste em garantir a alocação dos recursos humanos, materiais, financeiros e tecnológicos previstos nos diversos Planos de Ação que compõem o Plano Estratégico.

Premiações vinculadas ao atingimento de objetivos e metas previstos no Plano Estratégico.

É preciso criar mecanismos de incentivo, pecuniários ou não, para os gestores e colaboradores que conseguirem alcançar os objetivos e netas previstos no Plano Estratégico.

Gestão da mudança.

Para que as pessoas queiram colaborar com as mudanças provocadas pelo Plano Estratégico e decidam sair da sua área de conforto, os objetivos precisam ser comunicados de forma clara, sincera e direta, para que haja um estímulo motivacional.

Capacitação dos empregados envolvidos nos diversos Planos de Ação.

Para que o planejamento estratégico seja realizado adequadamente as pessoas envolvidas devem ser previamente qualificadas. Ora, se esse é um instrumental complexo, o seu domínio é essencial. Planejar sem saber o que se está fazendo leva a análises superficiais, que não agregam entendimentos – ou que levam a compreensões equivocadas.