Avaliação de Desempenho Gerencial

16 de agosto de 2022 - Gestão de Recursos Humanos, Qualidade Gerencial

Empresária de agência financeira focada revisando o gráfico do plano de gerenciamento de startups - Avaliação de Desempenho Gerencial

Este conteúdo se destina, principalmente, a diretores, gestores e profissionais de empresas e instituições interessadas em implantar ou aperfeiçoar o Programa de Qualidade Gerencial nas suas organizações.

Adicionalmente, ele também pode ser útil para consultores na área de gestão de Recursos Humanos, bem como para outros profissionais e estudantes universitários interessados nesta área.

A Avaliação de Desempenho Gerencial trata da metodologia, instrumentos e procedimentos destinados a avaliar a performance do gerente no exercício da função gerencial pela qual responde, considerando diversos fatores que, em conjunto, permitem aferir e diagnosticar, com razoável precisão, eventuais deficiências que devam ser corrigidas pelo Programa de Qualidade Gerencial.  

Esta avaliação é de fundamental importância, dado que é através dos seus resultados ou produtos que acontece a retroalimentação do Programa de Qualidade Gerencial. Todos os esforços em termos de desenvolvimento gerencial estão voltados, conforme discutido anteriormente, para a minimização das diferenças entre o perfil desejado de uma determinada função gerencial e o perfil real do seu ocupante. 

Esta aproximação dos perfis desejado e real deve refletir-se no exercício da função gerencial porque, afinal de contas, é isto que dá sentido à existência do próprio Programa e justifica o investimento que ele representa.

Embora do ponto de vista conceitual seja lógico admitir uma relação diretamente proporcional entre a aproximação dos perfis desejado e real, para uma determinada função gerencial, e o desempenho do gerente no exercício desta função, isto não é suficiente.

Pelo contrário, é preciso constatar, na prática, se esta relação está efetivamente se verificando e, caso não ocorra, é imprescindível identificar as causas que estão levando a uma distorção desta relação esperada entre os esforços alocados e os resultados obtidos do Programa de Qualidade Gerencial.

Quem desempenha este papel, dentro do Programa de Qualidade Gerencial, é a Avaliação do Desempenho Gerencial, a qual deve permitir constatar a existência, ou não, desta relação, estabelecer indicadores que permitam quantificá-la e, quando for o caso, apontar as causas que estão contribuindo para sua deterioração. Com base nestas informações, o Programa pode agir, através de diversos mecanismos, para eliminar ou atenuar estas causas, de forma a corrigir os desvios de performance. Daí a importância deste módulo do Programa de Qualidade Gerencial.

É possível fazer uma analogia entre a Avaliação de Desempenho Gerencial e os recursos clínicos e laboratoriais que um médico utiliza para diagnosticar um paciente, ou entre esta e o sistema de monitoramento e controle de uma usina hidrelétrica.

As causas de eventuais deficiências na performance gerencial podem apresentar uma grande variedade, podendo agir de forma isolada ou conjunta. Dentre estas causas cabe destacar:

  • Falhas na definição do perfil gerencial desejado de uma determinada função, ou definição incompleta;
  • Deficiências nos Programas de Desenvolvimento Gerencial, os quais não estão conseguindo aproximar, adequadamente, o perfil real do gerente do perfil desejado da função;
  • Desconhecimento parcial ou distorcido do perfil gerencial real, por deficiências de cadastro;
  • Deficiências nos critérios utilizados para recrutar, selecionar e designar gerentes;
  • Deficiências de performance decorrentes de limitações pessoais do próprio gerente;
  • Problemas da organização em termos de definição de objetivos, recursos, nível de delegação, etc.

É importante que a sistemática a ser utilizada para avaliar o desempenho dos gerentes tenha condições de identificar todas estas causas e, após a identificação, recomendar as medidas corretivas que se fizerem necessárias.

Sem dúvida nenhuma, atingir objetivos e metas é a principal tarefa de um gerente, independentemente da função gerencial específica que ele ocupe. Portanto, este é um fator essencial que, necessariamente, deve ser considerado na avaliação do seu desempenho. Porém, para que isto seja viável, é preciso que os objetivos e metas atendam certos requisitos básicos, entre os quais cabe destacar:

  • Devem ter sido estabelecidos com antecedência suficiente em relação ao momento da avaliação;
  • Devem ser explicitados formalmente, a fim de que criem um compromisso e não deixem margem a interpretações posteriores;
  • Devem ser o produto de uma negociação entre o gerente a ser avaliado e o seu superior hierárquico;
  • Devem ser expressos de forma objetiva, incluindo, no mínimo, os seguintes elementos: um produto ou resultado a ser obtido, uma medida de desempenho que permita aferir e acompanhar sua evolução, e um prazo para ser atingido;
  • Devem ser consistentes com a Missão, com a Visão, com o plano estratégico e com os objetivos superiores da organização;
  • Devem ser viáveis, estar contemplados dentro das atribuições permanentes da função gerencial a ser avaliada, e constituir um desafio;
  • As ações e decisões necessárias para atingi-los devem fazer parte do âmbito de controle do gerente a ser avaliado.

Quando os objetivos e metas são assim definidos, eles tornam objetiva a Avaliação de Desempenho Gerencial, com a vantagem adicional de representar um excepcional fator motivador no exercício de funções gerenciais.

Por sua vez, quando não existe uma definição dos objetivos e metas a serem atingidos ou perseguidos pelo gerente, ou quando os objetivos e metas não satisfazem aos requisitos acima relacionados, é perda de tempo pensar em avaliação de desempenho gerencial.

Uma Mensagem Final

A PERSPECTIVA Consultores Associados estuda e pesquisa este tema há muito tempo, e tem plena convicção de quanto uma boa Gestão da Qualidade Gerencial pode aperfeiçoar a gestão de Recursos Humanos.

É exatamente essa convicção que nos levou a decidir desenvolver um curso específico sobre este assunto, o qual se destina, principalmente, a diretores, gestores e profissionais de empresas e instituições interessadas em implantar um Programa de Qualidade Gerencial nas suas organizações ou que desejem melhorar o procedimento hoje existente para esta finalidade.

Ele também pode ser útil para consultores na área de gestão de Recursos Humanos, bem como para outros profissionais e estudantes universitários interessados nesta área.

Esperamos que o conteúdo deste documento tenha sido de seu interesse, estimulando-o a aprofundar seus conhecimentos sobre esta importante ferramenta de gestão de Recursos Humanos.

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E lembre-se…. “Como gerente você é pago para estar desconfortável. Se você está confortável, é um sinal seguro de que você está fazendo as coisas erradas”. (Peter Drucker).

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A importância do processo de escolha, formação, aperfeiçoamento e desenvolvimento de gerentes, e a influência da qualidade gerencial no sucesso das organizações são conceitos facilmente compreensíveis para homens de negócios, dirigentes empresariais, gerentes e funcionários. Afinal, grande parte das decisões que afetam a organização, no curto, médio e longo prazo, é tomada por um grupo relativamente pequeno de empregados que ocupam as chamadas funções gerenciais ou de confiança, os quais compõem um seleto grupo denominado corpo gerencial. Por outro lado, este mesmo grupo de empregados detém a responsabilidade de supervisionar o trabalho de outras pessoas, coordenando esforços e conciliando interesses, de tal forma que sejam cumpridos os objetivos empresariais, da melhor forma possível.

Assim, torna-se evidente concluir a respeito da importância de contar com gerentes altamente capacitados e com perfis adequados para exercerem as diversas funções gerenciais, dado que isto trará significativos benefícios para a organização, tanto no que se refere à obtenção dos resultados que a empresa espera, quanto no que diz respeito à criação e manutenção de um ambiente de trabalho sadio, no qual os empregados se sintam motivados a colaborar para o cumprimento dos objetivos e metas empresariais.

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