Resiliência: O que é e como desenvolvê-la?

9 de março de 2023 - Perfil Comportamental, Planejamento Estratégico, Planejamento Estratégico Pessoal, Planejamento Estratégico Pessoal

Flor no deserto - Resiliência: O que é e como desenvolve-la?

Resiliência significa voltar ao estado normal, e é um termo oriundo do latim resiliens.

Na física, resiliência é a propriedade que alguns corpos apresentam de retornar à forma original após terem sido submetidos a uma deformação elástica. Por exemplo: quando apertamos uma esponja de lavar louça ou de banho ela volta ao seu estado normal sem muito esforço. Já se fizermos o mesmo com uma lata de refrigerante ela não vai voltar ao seu estado normal sozinha. 

No que se refere aos seres humanos, a resiliência pode ser definida como a capacidade do indivíduo para lidar com problemas, superar obstáculos ou resistir à pressão de situações adversas – choque, estresse etc. – sem entrar em surto psicológico, dando condições para enfrentar e superar adversidades.

Assim, se neste sentido, a pessoa age e reage como se fosse uma esponja, ela pode ser chamada de resiliente.

Os especialistas afirmam que as pessoas resilientes se saem muito melhor no trabalho e na vida.

Como ser mais Resiliente?

Em uma matéria de autoria de Camila Pati, publicada no EXAME.COM, são apresentados “os pilares comportamentais em jogo na resiliência”, com base em um teste elaborado pelas especialistas Tábata Cardoso e Maria do Carmo Fernandes Martins.

A importância da resiliência para carreira é grande. “No fim do dia, quem cresce na empresa, além de ter competência, é quem, de fato, é resiliente”, diz Yuri Keiserman, diretor executivo da Vetor Editora, que comercializa a EPR (Escala dos Pilares da Resiliência), teste organizacional que avalia o potencial de resiliência de profissionais.

Para ele, os altos níveis de cobrança por resultados e a competitividade presente nas organizações justificam a necessidade de pessoas resilientes. “A gente leva muita pancada. Vivemos situações que poderiam nos frustrar todos os dias”, diz o executivo.

O teste, elaborado pelas especialistas Tábata Cardoso e Maria do Carmo Fernandes Martins, tem como base uma escala de fatores – chamados de pilares – que contribuem para um comportamento potencialmente mais resiliente.

Por ser uma qualidade que depende de fatores também externos, como educação, família e vivência, o teste não indica se o profissional é ou não resiliente, mas mostra a força das estruturas internas que apoiam este tipo de atitude.

Confira quais são os pilares comportamentais em jogo na resiliência:

Encarar mudanças como oportunidades

É o que o teste EPR identifica como aceitação positiva de mudança, explica Rodrigo Fonseca, gerente corporativo da Vetor. “É aceitar que a mudança é uma oportunidade de crescimento, ter a visão de que as adversidades enfrentadas trazem essa possibilidade”, diz Fonseca.

Autoconfiança

É um comportamento relacionado à segurança que o profissional tem para encarar as diversas situações que se apresentam. “É a pessoa se sentir confiante para enfrentar desafios”, explica Fonseca.

Auto eficácia

Refere-se à percepção que a pessoa tem da sua própria capacidade. “É acreditar na competência, se sentir capaz”, explica Fonseca. Muitas vezes a pessoa pode até não ter potencial alto de inteligência, mas se tiver auto eficácia, diz Fonseca, vai se esforçar além do normal o que acabará compensando eventuais deficiências.

Bom Humor

Neste contexto é analisada a capacidade que a pessoa tem de usar o bom humor para lidar com momentos de stress. “As pessoas que tem bom humor se esforçam para tornar o ambiente mais leve em situações difíceis”, diz Fonseca.

Controle emocional

Ataques de ira não são próprios das pessoas flexíveis. “Uma reação desproporcional mostra uma falta de resiliência”, diz Yuri Keiserman.

O controle emocional permite ao profissional agir com mais calma e a não perder o foco. “Quem tem autocontrole consegue expressar adequadamente suas emoções o que permite enfrentar melhor situações difíceis”, diz Fonseca.

Empatia

Manter um comportamento resiliente pede uma boa dose de empatia. Saber se colocar no lugar do outro é essencial para minimizar e solucionar conflitos, segundo os especialistas. “No ambiente de trabalho, as relações podem ficar desgastadas porque são intensas e frequentes, por isso a importância da empatia é extrema”, diz Keiserman.

Independência

É um conceito bastante próximo da autonomia, de acordo com Fonseca. Pessoas independentes não se isolam, mas também não são dependentes dos outros para desenvolver suas tarefas, atividades e projetos. “É não ter o receio de travar, de empacar”, diz Keiserman.

Otimismo

O nome técnico deste comportamento na EPR é orientação positiva para o futuro. Ou seja, as pessoas com esta característica têm esperança no que está por vir em suas vidas. “Mas não significa que não se preocupem com o futuro”, afirma Fonseca.

Reflexão

Ter a capacidade de analisar e refletir quando o mundo está desabando ao seu redor é um dos pilares que apoiam uma pessoa de atitude resiliente, de acordo com Fonseca. Geralmente pessoas assim conseguem encontrar as melhores soluções para os problemas.

Sociabilidade

Está ligada ao bom relacionamento interpessoal. Quem tem esta característica consegue criar vínculos com as outras pessoas. Quem desenvolve a sociabilidade apoia a equipe e é apoiado por ela, explica Fonseca.

Valores positivos

Pessoas que seguem seus valores e princípios acabam sendo mais resilientes, de acordo com Fonseca. Segundo ele, não se trata de qual valor a pessoa tem e, sim, da importância que ela dá a eles. “Cada um tem seus próprios valores, ter essa orientação é que é muito importante”, explica Fonseca.

Qual é a importância de ser resiliente?

Segundo afirma o Instituto de Psicologia Aplicado, em um post publicado no seu blog, a resiliência pode trazer diferentes vantagens para o desenvolvimento pessoal e a qualidade de vida. 

As principais razões para buscar a resiliência são:

  • Maior desempenho profissional e acadêmico.
  • Melhor produtividade e maior habilidade de solução de problemas.
  • Redução de comportamentos de risco, como consumo de drogas e, até mesmo, transtornos psicológicos (depressão e ansiedade).
  • Maior envolvimento com as relações interpessoais.
  • Melhor qualidade de vida.

Como desenvolver a resiliência?

De acordo com a publicação supracitada, cada pessoa tem uma forma única de lidar com os traumas, com o estresse e com as dificuldades. No entanto, há pessoas que parecem se “recuperar”, de forma mais rápida. 

A resiliência é a chave para superar situações difíceis. Ademais, essa habilidade pode ser trabalhada para ser desenvolvida. Algumas dicas para desenvolver a resiliência são:

1. Ser Uma Pessoa Adaptável

O que seria ser uma pessoa com habilidade para se adaptar? Pessoas resilientes têm flexibilidade para ver diferentes pontos de vista. Assim, essas pessoas conseguem se adaptar às situações através de ajustes. 

É a frase “escolher ver a vida de outra forma”. Afinal, é muito fácil, em situações ruins ver apenas o lado ruim. Logo, trabalhar o psicológico para respirar e tentar ver o “outro lado da moeda” é um treino que deve ser feito para se tornar mais resiliente.

2. Focar Em Atitudes Assertivas

É preciso trabalhar atitudes positivas e assertivas. Assim sendo, ao invés de ficarem paralisadas pela negatividade, pessoas resilientes procuram ou uma solução para o problema ou aprendem lições com essas situações.

3. Aprender Com As Situações

A resiliência trabalha com a habilidade de, por meio de experiências negativas, aprender lições. Dessa maneira, quando acontece alguma situação ruim ou complicada, é preciso não focar em coisas, como:

  • quem é o culpado?
  • por que algo ruim aconteceu comigo?
  • a vida é injusta.

Se vitimizar não ajudará a lidar com os problemas. Logo, pessoas resilientes costumam se perguntar o que aprenderam com a situação para, na próxima vez, poder tomar atitudes diferentes. 

4. Procure Formas De Liberar O Estresse E A Tensão

Em alguns momentos, é preciso procurar formas de liberar sentimentos negativos. Assim sendo, há formas de aprender a lidar com as emoções difíceis. A terapia é a principal maneira de aprender a lidar com esses sentimentos. Todavia, algumas formas alternativas para lidar com a tensão é por meio de meditação, da prática de hobbies e esportes ou de formas de expressão, como escrever diários. 

5. Confie Em Si Mesmo

Para se tornar uma pessoa resiliente é preciso trabalhar, também, a autoestima e a autoconfiança. Dessa maneira, é preciso:

  • reconhecer suas qualidades;
  • acreditar em si mesmo;
  • ter autoestima.
  • saber se amar;
  • saber se respeitar.

Confiar em si mesmo traz diversas vantagens para a qualidade de vida das pessoas, tais como:

  • alcançar metas;
  • ter maior produtividade;
  • saber lidar com críticas;
  • ter satisfação pessoal;
  • conseguir lidar com situações negativas;
  • ser mais calmo e ter mais “paz interior”.

6. Ter Bases De Apoio

Ter relacionamentos de apoio em sua vida, como família e amigos, são uma forma de desenvolver a resiliência. Afinal, os relacionamentos positivos e saudáveis são uma forma de apoio para tranquilizar e apoiar. 

Desse modo, pessoas com bases de apoio conseguem se recuperar melhor de situações difíceis.

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