Teorias Motivacionais

1 de julho de 2022 - Clima Organizacional, Gestão de Recursos Humanos

Teorias Motivacionais

Em um post anterior sobre Gestão do Clima Organizacional, afirmamos que, hoje em dia, é unânime a opinião de diretores, executivos e gerentes das maiores e melhores corporações mundiais a respeito da influência, positiva ou negativa, que determinados fatores e variáveis organizacionais podem ter no nível de satisfação e motivação dos colaboradores.

Esta afirmação nos leva, inevitavelmente, a questionar quais são os fatores que, de fato, motivam às pessoas? 

A resposta a esta pergunta é de vital importância para uma adequada Gestão do Clima Organizacional e, ao longo do tempo, diversos cientistas, pesquisadores e estudiosos deste tema tem se debruçado sobre ela.

Este post trata, especificamente, de algumas das Teorias Motivacionais mais conhecidas, apresentando suas principais características.  

O conteúdo se destina, principalmente, a gestores e profissionais de empresas e instituições interessadas em implantar ou aperfeiçoar o processo de Gestão do Clima Organizacional nas suas organizações.

Adicionalmente ele também pode ser útil para consultores na área de gestão de Recursos Humanos, bem como para outros profissionais e estudantes universitários interessados nesta área.

Motivação extrínsica e intrínseca

De uma forma geral, pode se afirmar que a motivação pode ser classificada em dois grandes grupos: motivação extrínseca e motivação intrínseca, conforme ilustra a figura seguinte.

Tela de celular com texto preto sobre fundo branco

Frederick Taylor

Frederick Winslow Taylor, engenheiro mecânico estadunidense, iniciou o debate sobre a motivação ao afirmar que o maior desejo de qualquer empregado é o aumento de salário, sendo, portanto, o dinheiro o maior fator motivador.

Seus adversários, no entanto, acharam essa ideia simplista demais. É claro que as pessoas fazem coisas para obter mais dinheiro, até porque ele é essencial para a sobrevivência. Porém, a maior parte das pessoas, mais cedo ou mais tarde, chegam à conclusão de que deve haver algo mais além de dinheiro.

De fato, quando as empresas utilizam promoções salariais, reajustes e outros benefícios pecuniários com a intenção de motivar seus empregados, isto costuma ter um efeito extremamente efémero, dado que, em um curto espaço de tempo, eles incorporam os valores concedidos aos seus orçamentos, gatando mais do que gastavam antes, o que faz ressurgir a sensação de que ganham pouco em relação à sua qualificação e aos resultados que produzem.

Teoria dos Dois Fatores

Segundo a Teoria dos Dois Fatores, desenvolvida pelo americano Frederick Herzberg, existem dois tipos de fatores que influenciam o Clima Organizacional. São eles: os Fatores Higiênicos e os Fatores Motivacionais.

Os Fatores Higiênicos têm relação com as condições físicas do ambiente de trabalho, salário, benefícios sociais, políticas da organização, instalações físicas, etc. 

Segundo Herzberg, estes fatores são preventivos para evitar que as pessoas se desmotivem. A ausência deles desmotiva, mas sua presença não é um elemento motivador. São também chamados fatores extrínsecos ou ambientais.

Os Fatores Motivacionais, por sua vez, se referem ao conteúdo do cargo, às tarefas e atividades relacionadas com o cargo em si.

Incluem a liberdade de decidir como executar o trabalho, o uso pleno das habilidades pessoais, a responsabilidade total pelo trabalho, a definição de metas e objetivos relacionados ao trabalho, a autoavaliação do desempenho, etc.

A presença destes fatores produz motivação, porém sua ausência não produz insatisfação.

Veja na figura seguinte alguns exemplos de fatores motivacionais e higiênicos.

Hierarquia das Necessidades de Maslow

Segundo o famoso psicólogo americano, Abraham Maslow, o ser humano possui diversas necessidades que podem ser separadas em categorias hierarquizadas. 

Abraham Maslow acreditava que toda ação humana é motivada por uma ou várias necessidades. Segundo ele, existem cinco principais grupos de necessidades: fisiológicas, de segurança, sociais, de estima e de autorrealização. Em teoria, essas necessidades obedecem a uma hierarquia, de forma que as pessoas só sentem uma necessidade depois que todas as outras necessidades mais importantes já foram saciadas.

A incapacidade do indivíduo de satisfazer uma dessas necessidades aumenta sua motivação para satisfazê-la, ou seja, a pessoa aumentará seu esforço para satisfazer uma necessidade insatisfeita. Caso todo o esforço não a leve a atingir a satisfação, ela ficará frustrada. Por outro lado, quando a necessidade é satisfeita, cessa seu efeito motivador, o qual é substituído pela motivação gerada por outra necessidade de nível superior.

Assim, para motivar uma pessoa, você deve identificar qual é a categoria mais baixa na qual ela tem uma necessidade, e suprir esta necessidade antes de pensar em outras em categorias mais altas.

Esta teoria também deve ser levada em conta quando se trata de Clima Organizacional, dado que, segundo ela, os fatores que motivam aos empregados dependem do degrau no qual eles se encontram na pirâmide proposta por Maslow.

Uma Mensagem Final

A PERSPECTIVA Consultores Associados estuda e pesquisa este tema há muito tempo, e tem plena convicção de quanto uma boa Gestão do Clima Organizacional pode aperfeiçoar a gestão de Recursos Humanos.

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Ele também pode ser útil para consultores na área de gestão de Recursos Humanos, bem como para outros profissionais e estudantes universitários interessados nesta área.

Esperamos que o conteúdo deste documento tenha sido de seu interesse, estimulando-o a aprofundar seus conhecimentos sobre esta importante ferramenta de gestão de Recursos Humanos.

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E lembre-se…. “O maior líder não é, necessariamente, aquele que realiza as coisas mais extraordinárias, e sim aquele que faz com que as pessoas superem os seus limites e realizem coisas extraordinárias.” (Ronald Reagan).

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Hoje em dia, é unânime a opinião de diretores, executivos e gerentes das maiores e melhores corporações mundiais a respeito da influência, positiva ou negativa, que determinados fatores e variáveis organizacionais podem ter no nível de satisfação e motivação dos colaboradores, com importantes reflexos na sua capacidade produtiva e no grau de envolvimento e comprometimento com os objetivos e metas empresariais.

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