Pós-Gerência

15 de agosto de 2022 - Gestão de Recursos Humanos, Qualidade Gerencial

gerente sênior - Pós-Gerência

Este conteúdo se destina, principalmente, a diretores, gestores e profissionais de empresas e instituições interessadas em implantar ou aperfeiçoar o Programa de Qualidade Gerencial nas suas organizações.

Adicionalmente, ele também pode ser útil para consultores na área de gestão de Recursos Humanos, bem como para outros profissionais e estudantes universitários interessados nesta área.

A pós-gerência é uma fase da vida do gerente à qual se dedica muito pouca atenção, por parte da grande maioria das empresas – principalmente públicas – e que cria verdadeiros dramas para o ex-gerente. Não se poderia concluir qualquer comentário sobre o Programa de Qualidade Gerencial sem discutir, ou pelo menos fazer referência, a este aspecto.

A interrupção da carreira gerencial pode acontecer no final da vida profissional ou de forma prematura, por diversos motivos. 

Idealmente, a carreira gerencial deveria se encerrar antes que o gerente atinja o tempo de aposentadoria, talvez uns cinco anos antes. Isto permitiria oxigenar a carreira gerencial e ainda aproveitar a experiência do ex-gerente para coordenar grandes projetos, contribuir para a formação de novos gerentes e se preparar para a aposentadoria. Porém, para que isto se viabilize, é preciso estabelecer um programa específico para esta finalidade.

Antes disto, no entanto, é preciso mudar a cultura organizacional, de tal forma que o ex-gerente seja tratado com o respeito que merece e, principalmente, que seja considerado um profissional extremamente útil que ainda pode oferecer importantes contribuições à empresa, em função de sua grande experiência. Infelizmente, em muitas empresas não é isto o que ocorre.

Um outro caso de pós-gerência acontece quando um empregado continua na empresa, após uma interrupção prematura da carreira gerencial. Esta situação pode ter origem em deficiências persistentes no desempenho gerencial, em mudanças de interesse por parte do gerente, pode ser decorrente de problemas de saúde, ou mesmo de conveniências políticas, principalmente em se tratando de uma empresa pública.

Neste caso, independentemente do motivo que levou à interrupção da carreira gerencial, é imprescindível que a empresa disponha de um programa de adaptação que permita a reintegração destes empregados ao quadro técnico da organização, evitando que se transformem em pessoas improdutivas e desmotivadas. 

Um programa desta natureza deveria incluir atividades de reciclagem profissional, tais como: cursos, estágios e outras atividades de treinamento, além de mecanismos e procedimentos que visem facilitar a transição da carreira gerencial para a carreira técnica.

Contudo, de igual forma que no caso da interrupção da carreira gerencial por tempo de serviço, o fator mais importante é que a cultura organizacional aceite e entenda estas situações como normais, facilitando assim o processo de readaptação do ex-gerente.

Adicionalmente, é preciso reconhecer que o fenômeno denominado “A Grande Renúncia”, movimento observado inicialmente nos Estados Unidos no primeiro semestre de 2021, que consiste em uma onda de demissões de colaboradores qualificados, em busca de uma nova carreira, melhores condições de trabalho e qualidade de vida, está chegando ao Brasil.

De acordo com este fenômeno,  é perfeitamente possível que alguns empregados de uma determinada organização tenham se tornado gerentes porque acreditavam que o sucesso na carreira – além de melhores salários – dependia de subir na hierarquia, em vez de expandir a aplicação de seus pontos fortes a projetos de linha de frente ou questões técnicas. 

Mas agora alguns percebem que estão perdendo a autonomia, a responsabilidade e o desafio de resolver problemas diretamente no departamento de sua escolha e sentem menos entusiasmo por ter de influenciar indiretamente outras pessoas a fazê-lo. Embora possa parecer um retrocesso, pode haver benefícios significativos para a realização pessoal, bem como para a organização, se algum gestor decide se tornar um colaborador técnico novamente.

Assim, esta é mais uma razão para as empresas se preocuparem e agirem proativamente no que se refere à pós-gerência.

Uma Mensagem Final

A PERSPECTIVA Consultores Associados estuda e pesquisa este tema há muito tempo, e tem plena convicção de quanto uma boa Gestão da Qualidade Gerencial pode aperfeiçoar a gestão de Recursos Humanos.

É exatamente essa convicção que nos levou a decidir desenvolver um curso específico sobre este assunto, o qual se destina, principalmente, a diretores, gestores e profissionais de empresas e instituições interessadas em implantar um Programa de Qualidade Gerencial nas suas organizações ou que desejem melhorar o procedimento hoje existente para esta finalidade.

Ele também pode ser útil para consultores na área de gestão de Recursos Humanos, bem como para outros profissionais e estudantes universitários interessados nesta área.

Esperamos que o conteúdo deste documento tenha sido de seu interesse, estimulando-o a aprofundar seus conhecimentos sobre esta importante ferramenta de gestão de Recursos Humanos.

Esperamos também sua visita frequente ao nosso blog e contamos com você para compartilhar os conteúdos nele apresentados com seus familiares, amigos, colegas de trabalho, etc., através das redes sociais das quais você participa. Desta forma poderemos contribuir para o desenvolvimento e aperfeiçoamento da gestão de um número significativo de organizações.

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E lembre-se…. “Como gerente você é pago para estar desconfortável. Se você está confortável, é um sinal seguro de que você está fazendo as coisas erradas”. (Peter Drucker).

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A importância do processo de escolha, formação, aperfeiçoamento e desenvolvimento de gerentes, e a influência da qualidade gerencial no sucesso das organizações são conceitos facilmente compreensíveis para homens de negócios, dirigentes empresariais, gerentes e funcionários. Afinal, grande parte das decisões que afetam a organização, no curto, médio e longo prazo, é tomada por um grupo relativamente pequeno de empregados que ocupam as chamadas funções gerenciais ou de confiança, os quais compõem um seleto grupo denominado corpo gerencial. Por outro lado, este mesmo grupo de empregados detém a responsabilidade de supervisionar o trabalho de outras pessoas, coordenando esforços e conciliando interesses, de tal forma que sejam cumpridos os objetivos empresariais, da melhor forma possível.

Assim, torna-se evidente concluir a respeito da importância de contar com gerentes altamente capacitados e com perfis adequados para exercerem as diversas funções gerenciais, dado que isto trará significativos benefícios para a organização, tanto no que se refere à obtenção dos resultados que a empresa espera, quanto no que diz respeito à criação e manutenção de um ambiente de trabalho sadio, no qual os empregados se sintam motivados a colaborar para o cumprimento dos objetivos e metas empresariais.

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